Destaques
Alguns artigos e informações sobre a Associação Mãos Unidas P. Damião!
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A ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SOLIDARIEDADE MÃOS UNIDAS P. DAMIÃO, igualmente designada por ASSOCIAÇÃO MÃOS UNIDAS P. DAMIÃO – PORTUGAL é uma IPSS - Instituição Particular de Solidariedade Social de Utilidade Pública e uma ONGD - Organização Não Governamental para o Desenvolvimento, apolítica e sem preconceitos raciais.
A ASSOCIAÇÃO MÃOS UNIDAS P. DAMIÃO - PORTUGAL nasceu em 1998, fruto da solidariedade e da vontade das pessoas em contribuírem, de uma forma eficaz, para o desenvolvimento de um mundo mais justo e mais humano. Todo o trabalho da Associação Mãos Unidas P. Damião - Portugal baseia-se no Principio da Defesa dos Direitos Humanos, nomeadamente, na defesa do Direito à Vida, onde todos os Cidadãos do Mundo têm, obrigatoriamente, acesso a um conjunto de Direitos, tidos como Garantias, que lhes confere Dignidade e Confiança. Assim sendo, os cuidados de saúde, o acesso ao Ensino, o acesso à Justiça Social, entre outros, estão devidamente salvaguardados, independentemente da nacionalidade, da religião, da ideologia ou da raça de cada um.
A ASSOCIAÇÃO MÂOS UNIDAS P.DAMIÃO PORTUGAL tem por OBJETO SOCIAL principal o apoio aos cidadãos vítimas de doenças endémicas, nomeadamente:
1. Tuberculose e Lepra (Projetos combinados para programas especiais); Malária e Cólera; Poliomielite, Sarampo e Rubéola Hepatites e Meningites; Outras doenças infeciosas do nosso tempo, tal como a Sida e o Ébola, que esta Associação combaterá, associando-se às congéneres mais experientes nesta área.
2. A Associação tem, igualmente, como objetivo o apoio aos Cidadãos portadores de deficiência, aos sem-abrigo, às crianças, às Mulheres e Homens em situação de vulnerabilidade e risco social, adolescentes em risco de marginalidade e famílias mono parentais, nomeadamente:
Deficientes Profundos; Deficientes Mutilados, vítimas das guerras e de conflitos político-sociais; Sem teto/Abrigo; Crianças e Jovens em risco/perigo; Crianças e Adolescentes Órfãos; Mães Solteiras e Mulheres prostitutas.
A Associação pretende ainda prestar assistência Humanitária, material, sanitária e social aos seres humanos, vítimas de catástrofes naturais, nomeadamente, vítimas de temporais, inundações – cheias -, ventos ciclónicos e sismos.
A ASSOCIAÇÃO MÃOS UNIDAS P. DAMIÃO – PORTUGAL, tem vindo a envidar esforços no sentido de prestar uma ajuda humanitária com vista à cooperação e ao desenvolvimento, procurando minorar assim o sofrimento das populações, reduzindo as assimetrias sociais existentes, sobretudo nos países em vias de desenvolvimento.
Em Portugal, a ASSOCIAÇÃO MÃOS UNIDAS P. DAMIÃO – PORTUGAL, trabalha no sentido de combater a Fome e a Pobreza, através dos seus 6 (seis) Centros Alimentares Mãos Unidas P. Damião, espalhados pelo país, atuando assim diretamente em situações extremas de carência económica e de exclusão social, em prossecução dos objetivos estatutários.
A ASSOCIAÇÃO MÃOS UNIDAS P. DAMIÃO – PORTUGAL, afirma-se como ativa na defesa dos mais desprotegidos, daqueles que são ostracizados pela sociedade civil. Pretende esta Instituição partilhar estes objetivos com todos os que queiram dar as Mãos, erguendo-as e dando-as ao Trabalho em prol dos mais carenciados. Fraseando o P. Damião, afirma-se que “Pouco a pouco, sem muito barulho, vou fazendo o Bem.”
A ASSOCIAÇÃO MÃOS UNIDAS P. DAMIÃO – PORTUGAL, rege-se pelos mais altos Princípios e Valores Humanitários e Sociais.
Princípio do Respeito
O P. Damião respeitava todo o Ser Humano, como Filhos de Deus, não fazendo distinção entre estes. Todos os Seres Humanos mereceram, e merecem, o mesmo Respeito. Para a Associação Mãos Unidas P. Damião - Portugal, o Respeito pela pessoa Humana é, de facto, um Princípio e um Valor extremamente importante.
Princípio da Determinação
O P. Damião era, por natureza, um Homem Determinado. Apesar de todos os obstáculos, o P. Damião esteve sempre na linha da frente, com determinação e com empenho. A Associação Mãos Unidas P. Damião - Portugal continua a sua importante Obra, procurando intervir de forma determinada junto da Sociedade civil, derrubando barreiras, de Mãos Unidas em prol de todo aquele que sofre e que necessita de atenção.
Princípio da Colaboração
O P. Damião sempre procurou Colaborar junto de todos aqueles que mais precisavam de Amor e de Paz, de Atenção e de Carinho, de Apoio e de Assistência.
Mesmo não tendo a Colaboração dos seus congéneres, nas suas ações Humanitárias e Sociais, sempre incentivou aqueles que ajudava a darem as Mãos e a colaborarem em prol do Irmão que já não pode, tão bem, intervir.
O P. Damião, na Ilha de Molokai, pede a todos os ostracizados da Ilha, que colaborem com ele na Obra da Igreja, do Hospital, das Casas, do Cemitério e, inclusive, na composição de uma Banda Filarmónica. É neste espirito de Cooperação e Colaboração que o P. Damião conseguiu erguer a Obra que todos julgavam impossível.
A Associação Mãos Unidas P. Damião – Portugal, trabalha em estreita Colaboração com a Igreja, Entidades e Instituições credíveis.
Princípio da Inspiração
O P. Damião, Homem de Fé, detentor deste importante Dom, inspirou-se nas Palavras de Jesus Cristo, o Redentor, para efetivar Obra. Acreditamos que somente por Inspiração Divina é que o P. Damião poderia ter realizado o impossível e o impensável. Inspiremo-nos na Vida de Cristo e na Obra de S. Damião para levarmos por diante esta tão grande Obra.
Princípio da Caridade
O P. Damião sempre fez Caridade, seguindo as Palavras de Cristo. Fazer Caridade é Amar a Deus, é atuar com bondade junto dos Irmãos. Todos nós, temos o dever moral de fazer e praticar a Caridade, em todos os momentos da nossa Vida.
A Associação Mãos Unidas P. Damião – Portugal, procura junto dos Irmãos mais necessitados transmitir o Amor de Deus, proclamando a Caridade e o espirito do Caridoso.
A ASSOCIAÇÃO MÃOS UNIDAS P. DAMIÃO PORTUGAL tem, ainda, como missão ajudar no combate às doenças endémicas tropicais, através de ações de iniciativa própria ou de iniciativa conjunta, com Instituições de elevada credibilidade, as quais merecem o nosso apoio e o nosso mérito. A nossa missão apoia-se na Verdade e na Objetividade dos factos, na Solidariedade e na Fraternidade humana.
Assim, a ASSOCIAÇÃO MÃOS UNIDAS P. DAMIÃO – PORTUGAL, visa - Promover, de acordo com a inspiração do P. Damião de Veuster, ações de luta contra as doenças endémicas, efetivando a Recolha de Fundos a fim de os distribuir.
A Associação Mãos Unidas P. Damião – Portugal, na sua linha de Ação e conduta, desenvolveu estratégias e conceitos muito próprios a fim de desenvolver a sua atividade social e humanitária, a um nível nacional e internacional.
| Ações de Emergência
A Associação Mãos Unidas P. Damião – Portugal, em situações de nítida emergência, procura fornecer ajuda adequada ao caso concreto, atuando em regiões afetadas pela guerra, pela fome, pelos conflitos étnicos, em locais onde existem epidemias e locais afetados pelas catástrofes naturais.
A Associação Mãos Unidas P. Damião – Portugal, de uma forma individual ou de uma forma coletiva, procura envidar esforços no sentido da ajuda chegar efetivamente aos locais onde esta é mais precisa e urgente. Tudo faz para minorar o sofrimento atroz das populações perante estes processos de enorme conflito ou de catástrofe.
| Ações/Projetos de Desenvolvimento e de Cooperação
A Associação Mãos Unidas P. Damião – Portugal, na sua qualidade de ONGD, apoia os Projetos apresentados, depois de vistos e analisados pelos Coordenadores dos mesmos. Todos os projetos a médio e a longo prazo têm por base a criação de estruturas que permitam o desenvolvimento das populações autóctones.
Seguindo este Principio, a Associação Mãos Unidas P. Damião – Portugal, tem construído Centros de Acolhimento, Farmácias e estruturas de apoio comunitário.
| Ações /Projetos Nacionais
A Associação Mãos Unidas P. Damião – Portugal, procura incessantemente estar a par dos problemas humanitários e sociais existentes a um nível nacional. Neste contexto, a Instituição tem envidado esforços no sentido de prestar ajuda Humanitária e social aos mais desprotegidos: os sem-abrigo, as Crianças Órfãs, às Mulheres vitimas de Violência Doméstica, às Mães solteiras, não esquecendo os Cidadãos portadores de deficiência física ou mental.
| Ações de Sensibilização e Divulgação
A Associação Mãos Unidas P. Damião – Portugal, dentro do seu âmbito estatutário, tem vindo a promover ações de sensibilização e de divulgação, sob a forma de Campanhas e Newsletter, que têm como Objetivo alertar os Cidadãos para os problemas sociais e humanitários existentes, a um nível nacional e internacional.
A Associação Mãos Unidas P. Damião – Portugal, congratula-se com este seu serviço em prol dos mais carenciados e dos mais desprotegidos da sociedade.
Membros dos Órgãos Sociais para o Quadriénio 2015 -2019:
| MESA DA ASSEMBLEIA GERAL
Presidente: Dr. Emília Laje
Primeiro Secretário: D. Teresa Correia
Segundo Secretário: Dr.ª Patrícia Costa
| DIREÇÃO
Presidente: Eng.º Cordovil
Vice- Presidente: Dr. João Fortuna
Secretário: Sr. Manuel Vieira
Tesoureiro: Dr. Delmindo
Vogal: Padre Zeferino
| CONSELHO FISCAL
Presidente: Dr.ª Margarida Fortuna
Primeiro Vogal: Enfermeira Laurinda Gonçalves
Segundo Vogal: D. Eduarda Mota
DIRETOR EXECUTIVO
Francisco Miguel Sequeira Penha
ASSISTENTE SOCIAL
Joana Isabel Guerreiro Marques
ADMINISTRATIVO PRINCIPAL
Carlos Agostinho Carvalho Dias
ADMINISTRATIVO GRÁFICO
Milton José Pires Duarte
TÉCNICA DE PROJETOS
Suzana Margarida Tavares Dias
TÉCNICA DE SECRETARIADO
Maria Inês Alves e Elisabete Gomes
SERVIÇOS GERAIS
José Alberto
Elvis Jesus Alves
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O P. Damião era um Cidadão Belga, que se tornou Padre e que contraiu, já na Ilha de Molokai, uma doença: a Lepra.
Na ilha do Molokai, O P. Damião exerceu, em simultâneo, uma dúzia de profissões distintas:
Cirurgião: na Ilha de Molokai, não existiam condições sanitárias, sociais e humanitárias. Os cuidados básicos de saúde eram inexistentes. O P. Damião arregaça as mangas e, na sua determinação e no seu empenho em prol dos mais carenciados, decide encarregar-se dessa tarefa tão necessária. Um dia, houve a premente necessidade de amputar o pé de um Leproso. O P. Damião, tomou a iniciativa de fazer essa cirurgia com a ajuda do seu serrote de carpinteiro.
Empresário fúnebre
Antes da sua chegada à Ilha de Molokai, os mortos eram enterrados nus, apenas a algumas dezenas de centímetros de profundidade. O P. Damião decide dar dignidade aos atos fúnebres e assim, constrói um muro em redor do cemitério. O P. Damião fabrica caixões e organiza reuniões nas quais os leprosos podem organizar o seu próprio enterro. Aos mais bonitos cortejos, quer mesmo atribuir um prémio.
Carpinteiro
O P. Damião, quando era ainda criança, visitava os carpinteiros da sua região, observando os métodos e as técnicas utilizadas pelos Mestres. Esta sua vivência com os carpinteiros fez com que em Molokai fosse possível aplicar estes sábios ensinamentos. Assim, para além de construir a Igreja, edificou casas para os Leprosos e fabricava os caixões. Para o P. Damião nada parece ser impossível de fazer e de construir. Tudo o que o P. Damião constrói permite dignificar a vida dos Leprosos.
Arquitecto
O P. Damião elabora plantas de cariz arquitetónica, fazendo esquiços com o seu Lápis de carpinteiro. Ergue então uma estrutura completa em Molokai. Estabelece uma rede de canalização de água. Desenha e constrói escadas. Desenha e constrói pequenas casas, restaura a velha igreja e constrói uma segunda.
Consultor/Defensor de Causas
O P. Damião é um Homem persistente e lutador, que vai ao limite para defender os leprosos. Envia cartas à Igreja e pede-lhes dinheiro. Faz frequentemente visitas às Autoridades a fim de lhes solicitar apoio. Exige ajuda e luta a favor dos leprosos. Nada o faz parar enquanto não recebe os meios necessários. Uma teimosia que lhe valerá a reputação de persistente e de maçador. A sua preocupação é somente uma: que os leprosos tenham dignidade.
Um símbolo mediático
O testemunho do P. Damião e toda a sua história vivenciada, dá volta ao mundo. Transmite-a a um dos jornais da época, contando com a ajuda de um seu admirador. O P. Damião não se orgulha da sua fama. Vê e entende a fama como um meio para atingir um fim: o de conseguir fundos suficientes para aplicar na Ilha de Molokai, a fim de dar dignidade aos ostracizados da sociedade civil – os leprosos.
Organizador
O P. Damião pretende ajudar as pessoas a fim de lhes conceder alguma alegria no pouco tempo de vida que ainda resta a alguns dos doentes de Lepra. O P. Damião revela-se um organizador nato. Reúne instrumentos musicais e monta uma banda de música. O P. Damião convoca reuniões para organizar e preparar devidamente os enterros. Organiza corridas de cavalos para divertir os leprosos.
Inventor
O P. Damião era um Homem atento e extremamente criativo. Observou que os Leprosos que já não tinham dedos na mão, não conseguiam comer com dignidade.
Assim, o P. Damião desenha e concebe uma colher especial que permite aos Leprosos, que não têm dedos, tomarem as suas refeições sem grandes dificuldades.
Enfermeiro
O P. Damião trata dos seus leprosos todos os dias, sendo esta uma tarefa dificil e pouco agradavel. As Feridas purulentas, os membros desgastados e destruidos pela Lepra provocam a quem trata mau estar e dificil habituação quanto ao odor emanado pelas feridas. O P. Damião procura fumar o seu cachimbo a fim de dissimular os cheiros provenientes das feridas provocadas pela Lepra.
Autor
O P. Damião entende que é preciso denunciar a situação vivida em Molokai a fim de minimizar a injustiça efetivada aos Lperosos.
O P. Damião entende que tem de mudar as mentalidades e a visão que todos têm dos Leprosos. Assim, de forma determinada, elabora vários textos e cartas, pedindo assistencia e ajuda diversificada.
Teve enorme exito no envio destas cartas, que um pouco por todo o mundo estas foram publicadas nos Jornais mais conhecidos na época.
Polícia
Na Ilha de Molokai, imperava, antes da chegada do P. Damião, a lei do mais forte. A Violência, os assassinatos, as violações, a prostituição eram uma constante na vida já miserável de todos aquelas pessoas. O P. Damião, com a sua chegada, inverte este estilo de vida, esta prepotencia de alguns Leprosos na Ilha. Foi criada uma nova Ordem, fundada no espirito de Justiça, na Cooperação, no amor pelo próximo e no sentido de uma vida vivenciada numa sociedade organizada.
Professor
O P. Damião constrói um Orfanato na Ilha do Molokai, para todas as Crianças que viram os seus Pais morrerem de Lepra. Desta forma, as Crianças de Molokai, são acolhidas e acarinhadas no orfanato. O P. Damião é como um Pai para todas as Crianças. O P. Damião não se limita a acolher as Crianças. Dá-lhes formação, come e brinca com elas, de forma a que estas Crianças possam ter uma Infância digna apesar de todas as adversidades e dificuldades no terreno.
P. Damião: Um Missionário Multifacetado
Durante a sua permanencia na Ilha de Molokai, o P. Damião mostra que é um Homem com vários oficios e com multiplas facetas. O P. Damião empenha-se em proporcionar um ambiente acolhedor aos seus amigos leprosos. O Missionário será, simultaneamente, polícia, carpinteiro, professor, arquitecto, enfermeiro, cirurgião, referência mediática, animador cultural, inventor e organizador.
P. Damião traça um objectivo
O P. Damião traça um objetivo e mantém-se firme e convicto de que vai conseguir superar todas as adversidades, apesar da resistência dos seus Superiores eclesiasticos, das autoridades locais e de outras Instituições às suas ideias, às suas Obras, tornando a sua vida gradualmente mais complicada. O P. Damião não vacila perante os obstáculos, avançando sempre em prol dos mais carenciados na Ilha de Molokai: os Leprosos.
P. Damião suporta pesados sacrifícios
O P. Damião deixa muito cedo a sua família, partindo para ajudar os mais carenciados. O P. Damião troca assim uma vida de relativo conforto, aquando a sua missão numa das ilhas do Hawai, pelo Inferno de Molokai, onde reinava o vício e a desordem. Em Molokai, ousa aproximar-se dos leprosos. Torna-se um leproso entre os leprosos, um dos seus, assinalando deste modo o término da sua vida.
O P. Damião nunca baixa os braços
O P. Damião resiste à adversidade e aos ventos contrários a fim de atingir os seus objetivos. O P. Damião, afincadamente, estudas com o Objetivo nobre de se tornar Missionário. Ao receber um "não", argumenta e luta a fim de obter toda a ajuda possível das mais diversas Instituições. Apesar da sua doença – lepra - continua a sua luta pelos leprosos de Molokai.
P. Damião é o primeiro cooperante
Devido ao seu empenho, o P. Damião suscitou inúmeras emoções durante toda a sua vida. As pessoas começaram, de forma espontanea, a ajudá-lo financeiramente, através de uma conta "protegida". Nunca tal se fizera anteriormente. Neste sentido, o P. Damião foi o alicerce desta nobre Causa. A Associação Mãos Unidas P. Damião – Portugal, presta homenagem aos milhares de homens e mulheres que se empenharam, e empenham, na prática do Voluntariado, igualmente motivados pelo P. Damião.
O P. Damião é pluralista
As convicções cristãs inspiram nitidamente a Vida do P. Damião. No entanto, o P. Damião não impõe as mesmas aos seus amigos Leprosos. O seu objectivo principal não é converter os Leprosos, mas sim ajudá-los o máximo possível, independentemente da sua raça, da cor da pele, da sua condição religiosa e dos erros cometidos na vida.
P. Damião: Um Homem entre os Homens
O P. Damião é um Homem que ajuda os outros seres humanos, seja em que circunstancias for. O P. Damião decide viver a sua vida em Molokai, expressando-se de forma a fazer parte daquele grupo de ostracizados, dizendo: “Nós os Leprosos".
Na sua luta contra a Lepra, sempre intercedendo e prestando ajuda a quem contraiu esta maligna doença, acaba o P. Damião por ser infetado pelo basilo tornando-se Leproso. O P. Damião partilha as suas refeições, trata os doentes, organiza as suas actividades, torna-se professor... Esta dedicação total ao serviço dos outros, devido à sua Fé, permite-lhe mover montanhas a favor do próximo.
P. Damião dignifica a vida comunitária
O P. Damião consciencializou o mundo perante a injustiça de que são vítimas os leprosos e os pobres dos mais pobres. O combate contra a exclusão social dos Leprosos, faz com que estes não fossem tão ostracizados pela sociedade. O P. Damião, contribui assim para a evolução da sociedade, das suas normas e valores, não só nas ilhas do Hawai mas também um pouco pelo mundo inteiro.
P. Damião é um exemplo vivo
O P. Damião suscita a admiração para além de todas as fronteiras, quer sejam geográficas, culturais, religiosas ou políticas. É neste sentido, o melhor embaixador da humanidade. O próprio Gandhi elogiou o P. Damião nestes termos: "O mundo da política e do jornalismo conta com poucos heróis comparáveis ao P. Damião." Uma expressão literal de uma profunda admiração.
1840 – O nascimento de Joseph De Veuster
Tremelo, uma pequena aldeia situada entre Lovaina, Aarschot e Malines. É lá que nasce Joseph, a 3 de Janeiro de 1840. É o sétimo e penúltimo filho da família De Veuster. Seu pai Frans e a sua mãe Anna-Katrien (conhecida por Cato), possuem uma pequena exploração agrícola e um pouco mais de terrenos.
1853 – Uma curta infância
Quando Panfílio, o seu irmão mais velho 3 anos, entra na Congregação dos Sagrados Corações, em Lovaina, Joseph, um pequeno mas feliz rapaz, também conhecido por Jef, tem de deixar a escola pelos treze anos para ajudar os seus pais nos trabalhos da exploração agrícola e no comércio dos grãos do seu pai.
1859 – Como Joseph de Veuster se torna Damião
Jef, um adolescente muito activo, tem cada vez mais consciência da sua vocação religiosa. Decide, aos 19 anos, traçar o seu próprio caminho, mesmo contra a vontade dos seus pais. Começa o seu noviciado em Lovaina, onde recebe o nome de Damião. Após seis meses, fez uma forte pressão junto dos seus superiores que o autorizam a iniciar os seus estudos de sacerdócio.
1863 - Damião oferece-se como Missionário
Ao seu irmão é-lhe confiado uma missão nas Ilhas do Hawai. Sofrendo de tifo, ele não pode, entretanto, partir para o Hawai. É deste modo que Damião se oferece para substituir o seu irmão, apesar de não ser ainda ordenado padre. Chegará a Honolulu após uma longa viagem de 148 dias. 23 Outubro: Retiro Espiritual. Despede-se de sua mãe. Faz uma foto e distribui como lembrança aos familiares e amigos. 02 Novembro: Embarque para Honolulu, no porto alemão de Bremen, com outros missionários da Congregação dos Sagrados Corações (SSCC).
1864 – Damião chega às ilhas do Havai
Chegada a Honolulu, capital das Ilhas Havaí, após 148 dias de viagem, enfrentando as agruras do tempo e os perigos do mar. Este momento decisivo e heróico na vida do P. Damião altera a vida de milhares de outras pessoas. 21 de Maio - Ordenação sacerdotal em Honolulu, pelo Bispo Monsenhor Maigret. 05 de Junho - É enviado à Ilha de Puna para iniciar trabalho missionário entre os havaianos.
1873 - Damião chega a Molokai
Padre Damião é o primeiro a aceitar a missão na Ilha de Molokai, então chamada ilha maldita, ilha da morte, da qual já ouvira falar em seu trabalho em outras ilhas do Havaí, porque via a perseguição para captura dos doentes. 10 de Maio - Chegada no navio Kilauea à Ilha de Molokai, onde eram isolados os doentes. Tinha 33 anos de idade ao iniciar a sua heróica missão. Damião é comovido pela história de um Bispo. Os leprosos ocupam um recanto de Molokai numa colónia fechada ao mundo exterior. Bloqueados entre o mar e as montanhas agrestes, apenas têm que esperar a morte. Damião sente que os deve ajudar. Vence o inferno de Molokai e ficará, para sempre, como o verdadeiro pioneiro da ajuda ao desenvolvimento.
1880 - O Templo de Damião é reconhecido
Padre Damião é condecorado pelo Rei David Kalakaua, Rei do Havai, como Comendador da Ordem Real de Kalaopapa. Medalha entregue em Molokai pela Princesa Lydia Liliuokalani, sentindo-se tão comovida que lhe foi impossível fazer o discurso de homenagem. A princesa compartilhou esta experiência emocional com o mundo, enaltecendo os esforços realizados na ilha. O nome de Damião e o seu trabalho passou a ser mais conhecido nos Estados Unidos e na Europa. Damião não considera os leprosos nem como pecadores, nem como marginalizados, mas como amigos. Partilha a sua vida e é ao mesmo tempo polícia, enfermeiro, professor, carpinteiro, agente funerário e missionário.
Constrói casas para os leprosos e cultiva as suas hortas. Embora esteja plenamente consciente do risco do contágio, ele entrega-se totalmente aos leprosos, realizando todo e qualquer trabalho.
1885 - Primeiros sinais... de lepra
Em razão do contato prolongado e falta de medicamento na época, surgem os primeiros sintomas de contaminação da lepra. Confirmação do diagnóstico pelo Dr. Arning. As autoridades de saúde pública (Royal Board of Health) proíbem-no de sair de Molokai em busca de ajuda para os doentes. É agora mais uma vítima do preconceito, do abandono e da solidão.
1886 - P. Damião é internado
É internado em Honolulu, contra a vontade das autoridades e de seus superiores, para submeter-se a um tratamento experimental do médico japonês Dr.Goto. No hospital recebe a visita do Rei David Kalakaua, do Primeiro Ministro e do Bispo D. Hermann Koeckemann. Assim era Damião. Mesmo enfermo, esquece-se de si e aproveita a oportunidade para pedir socorro para os doentes de Molokai. Nenhum ser humano deveria suportar a excomunhão, muito menos uma horrível condenação à morte. Tal é a mensagem que P. Damião lança ao governo de Honolulu, através das suas cartas. Reclama ajudas e apoio material para os leprosos. As suas cartas tornam-se famosas. Mais importante ainda: suscitam apoio financeiro do mundo inteiro.
1887 - A solidariedade chega de todo o mundo
A persistência gera resultados. O mundo comove-se diante do drama dos doentes de Molokai. O trabalho passa a contar com outras frentes de ação. Protestantes americanos e a Igreja Anglicana da Inglaterra enviam ajuda econômica, medicamentos, roupas e alimentos para a missão. A solidariedade acabou acontecendo e consta que tenham ajudado muito daí por diante. Pelos relatos, Padre Damião aceitava ajuda para os doentes, mas não era adepto de honrarias e por isso nunca usou a medalha de honra que lhe foi outorgada.
1888 - Clifford dá a conhecer ao mundo a obra do P. Damião
Chegada de outros padres da Congregação e Freiras Franciscanas para ajudar na missão e de outros voluntários famosos, atraídos pela história de Padre Damião, que passaram a ajudar, conseguindo melhorias para Molokai. Chegada do artista e escritor protestante inglês, Edward Clifford (1844-1907), arrebatado pelo desejo de retratar o rosto e o significado da obra daquele missionário católico, que não fazia acepção de religião entre as pessoas. Graças à obra de Clifford é que muito da história e da imagem de Padre Damião se conhece na atualidade.
1889 - A morte do P. Damião de Molokai
23 Março - Padre Damião cai de cama pela primeira vez, depois de trabalhar durante todo o dia anterior. 27 Março - Não mais consegue levantar-se. Agora tem que ficar sobre uma cama. Antes, sempre dormia num colchão de palha colocado no chão. 13 Abril - O seu estado de saúde agrava-se. Dr. Swift faz sua última foto no leito de morte. 15 Abril - Morte de Padre Damião, cercado da presença e perante dos doentes de Molokai. 16 Abril - P. Damião é sepultado no lugar em que pedia: quando morresse queria ser sepultado na Ilha, à sombra do mesmo pândano (espécie de palmeira), onde passou a sua primeira noite na chegada a Molokai (10 de maio de 1873).
1936 - P. Damião é declarado Herói de Nacional
03 Maio - Translado de seus restos mortais, a pedido do povo e do governo belga, para sua terra natal, pelo Navio-Escola Mercator e hoje repousa na cripta do Santuário Nacional da SSCC em Louvaine, na Bélgica. Padre Damião é declarado Herói Nacional.
1945 – Damião segundo Gandhi
“O mundo da política, do jornalismo e de outras áreas conta com poucos heróis comparáveis ao P. Damião de Molokai. Vale bem a pena procurar a fonte de onde extraiu a inspiração de tanto heroísmo.” Tais foram as palavras do Mahatma Gandhi.
1954 - Nasce a Associação Belga P. Damião
Em 1954 diversos grupos belgas se uniram para criar a Associação Belga Padre Damião, que atua hoje em vários países na prevenção, tratamento e cura da lepra. Outras associações internacionais prosseguem o caminho do Padre Damião na luta contra a doença e o preconceito em todo o mundo, como a Associação Portuguesa de Solidariedade Mãos Unidas P. Damião. É a vida missionária da coerência, do amor e do bom exemplo que nasce e renasce em cada semente, produzindo frutos para a humanidade.
1977 - Papa Paulo VI reconhece a heroicidade do P. Damião
07 Julho - Papa Paulo VI assina o decreto reconhecendo a “heroicidade de suas virtudes”.
1989 – 100 Anos após a sua morte
Tremelo, a aldeia natal do P. Damião é o palco de numerações e brilhantes prestações. A apoteose destas celebrações foi, sem dúvida nenhuma, o cortejo histórico do P. Damião. Os habitantes de Tremelo querem mostrar ao mundo, que o P. Damião ocupa sempre um lugar muito importante na sua vida.
1995 - O Papa João Paulo II beatifica Damião de Veuster
O Papa João Paulo II beatifica Damião de Veuster, no dia 4 de Junho de 1995, Domingo. A festa litúrgica ficou marcada para o dia 10 de maio, data de sua chegada a Molokai, em 1873. 120 anos após o seu falecimento, P. Damião continua a viver. É ainda hoje um sinal de esperança. O seu amor apaixonado pelos leprosos continua, ainda hoje, a contagiar muitos homens e mulheres, que, pelo mundo da pobreza e das desigualdades continuam a ser sinais de esperança.
2005 - O maior Belga de todos os tempos
01 Dezembro - Eleito, pela televisão aberta VRT, o maior belga de todos os tempos.
2009- A Igreja declara P. Damião como Santo
11 Outubro, 10:00h (Hora de Roma) - Canonização pelo Papa Bento XVI, na Praça de São Pedro, em Roma.
Galeria S. Damião de Molokai
Projetos
A Associação Mãos Unidas P. Damião – Portugal, tem vindo a envidar esforços no sentido de aumentar substancialmente a sua intervenção social e humanitária.
Neste sentido, no cumprimento do Objeto Social da Associação Mãos Unidas P. Damião e do Plano de Reestruturação e Desenvolvimento, entendeu-se desenvolver 4 (quatro) grandes projetos que ajudarão, inequivocamente, as populações e a própria economia local. Assim, criar-se-ão 3 (três) novos Polos Dinamizadores, 2 (dois) Centros Alimentares, 1 (um) Centro de Acolhimento Mãos Unidas P. Damião. Ir-se-á adquirir 1 (uma) Unidade Móvel de Saúde.
Estas novas valências permitirão intervir, de forma concreta e objetiva, junto das populações, essencialmente, do Interior do nosso Portugal. Os Polos Dinamizadores são, como o nome indica, “Dinamizadores” na vertente de animar e incentivar. Estes Polos Dinamizadores têm uma componente social, de grande intervenção junto das entidades públicas e privadas, a fim de estas poderem interagir e atuar em prol da Comunidade Local, de acordo com as dinamizações expressas levadas a cabo pela Associação Mãos Unidas P. Damião- Portugal.
Estes Polos Dinamizadores desenvolvem variadas atividades/Ações, nomeadamente, entre outras, interligação entre a Associação e as entidades públicas e privadas, dinamização da economia local, através da realização de Feiras, Colóquios, Ações de Sensibilização, Ações Escolares de grande relevância – Cientistas nas Escolas, Astronomia, Matemática desenvolvida, outras – Encontros de Jovens, Encontro com Universidades Seniores, Ações Interculturais. Farão ainda a Organização de Eventos e de Recolha de Alimentos.
Os Polos Dinamizadores serão implementados estrategicamente no interior de Portugal: Santa Comba Dão – distrito de Viseu, Estremoz – distrito de Portalegre – e Pegões – distrito de Setúbal.
Os Centros Alimentares são Centros que distribuem Alimentos a pessoas comprovadamente carenciadas, através de processos de seleção, onde a verdade é confirmada nas Ações de Fiscalização Documental e de Visita Domiciliária. O Centro Alimentar, é inovador, tem rigorosos critérios de avaliação e de atribuição de alimentos, tem variadas valências, procurando, sempre, chegar aos mais desprotegidos e à pobreza envergonhada, que prolifera, infelizmente, um pouco por todo o País.
O Centro de Acolhimento Mãos Unidas P. Damião é um Centro que albergará as Vitimas de Violência Doméstica, as quais serão ali acolhidas e apoiadas com uma intervenção psicossocial de referência, com Técnicos especializados para o efeito. Este Centro de Acolhimento disponibilizará às suas Utentes alojamento, alimentação e tratamento de roupas. As Utentes poderão trabalhar na terra, cultivando alguns produtos e cuidando dos animais de capoeira. Terão Aconselhamento especializado e Apoio nas vertentes de habitação, emprego e regulação das responsabilidades parentais, salvaguardando-se a sua vida e estabilidade física e mental.
A Unidade Móvel é um veículo automóvel longo, composto por 2 (dois) gabinetes completos, que permitirão a realização de Rastreios de Saúde, a nível nacional, principalmente nas zonas do interior de Portugal, locais esses mais carenciados em termos de acompanhamento médico. A sua utilidade vai muito mais além. Servirá igualmente para levar às populações do interior Informação, Livros, Cinema e Cultura, Medicamentos. As populações usufruirão de Consultas de Terapia da Fala e de Psicologia, Aconselhamento Parental e Familiar. Há igualmente a possibilidade de realizar Informações Públicas e Debates Temáticos, ao ar livre, a fim de se efetivarem Estudos Comportamentais.
Todos estes Projetos são um imenso esforço para levar às populações do Interior um maior conhecimento e a possibilidade de usufruírem de serviços que de uma outra forma não seriam viáveis ter.
Pode ajudar a Associação Mãos Unidas P. Damião de diversas maneiras. Como?
Divulgando
Divulgue as nossas campanhas na sua rede social (Twitter, Myspace, Facebook). Peça a outros amigos e familiares que divulgue nos seus blogs e redes sociais.
Pedindo-nos
Peça o material da nossa campanha de solidariedade, para distribuir pelas paróquias, escolas, farmácias ou amigos. Visite a nossa Loja online: loja.maos-unidas.pt.
Legando
Reconhecida como IPSS e ONGD, a Associação Mãos Unidas P. Damião - Portugal, pode receber doações, legados e heranças.
Através do Voluntariado
Para realizarmos as nossas campanhas, sobretudo do Dia Mundial da Sida, de Natal e dos Leprosos, precisamos de voluntários.
Seja nosso Voluntário Mãos Unidas. Comunique-nos por e-mail, fax ou telefone.
Como Paróquia
Desperte e motive os seus paroquianos para os objetivos nobres da Associação M. Unidas P. Damião. A obra de P. Damião continua a inspirar os homens. Muitos paroquianos juntam-se a nós, todos os anos por ocasião do Dia Mundial dos Leprosos. Mobilize a sua paróquia. Faça a recolha de fundos no ofertório ou no fim das celebrações, no Dia Mundial dos Leprosos.
Animação: Se deseja animar a celebração de Eucaristia do Dia Mundial dos Leprosos, fale primeiro com o seu Pároco. Nós podemos fornecer gratuitamente o material e informação muito útil como: cartazes, folhetos, calendários, mealheiros, bem como o nosso jornal. Vocês podem montar um "stand" Mãos Unidas no fundo da Igreja.
Centros Alimentares
A Associação Mãos Unidas P. Damião – Portugal, é detentora de 5 (cinco) Centros Alimentares, completamente inovadores, realistas e capazes de responder, concreta e objetivamente, às necessidades identificadas dos verdadeiramente Carenciados.
Os Centros Alimentares são Centros de Apoio Alimentar e Social aos verdadeiramente Carenciados da Sociedade civil. Para capacitar estes Centros teve-se em conta os Locais de implantação, os Recursos Humanos, os Materiais necessários e o seu Modus Operandi.
Assim, os Locais de implantação dos Centros Alimentares obedeceram a critérios rigorosos em termos de necessidades locais de distribuição de alimentos, optando-se por locais do interior do País, locais onde não existe apoio por parte de instituições ou, existindo estas, são insuficientes face ao número de carenciados.
A nível de Recursos humanos, foi necessário contratar Técnicos para o melhor desempenho das funções que se exigem em determinado momento. Pessoas capazes, com competências específicas, que assegurem que os alimentos são direcionados para os verdadeiramente carenciados, de uma forma ordenada e sistemática. Os Voluntários têm um papel fundamental no desempenho das funções.
A nível de materiais, foi necessário apetrechar estes Centros com materiais apropriados a receber alimentos, ditos secos, e que respondam às exigências legais.
No que diz respeito ao Modus Operandi dos Centros Alimentares este é inovador e complexo pela forma de atuar junto dos potenciais Utentes, como pelo que oferece aos mesmos após a seleção a que são sujeitos perante os documentos que apresentam, as averiguações a que são submetidos e as Visitas domiciliárias obrigatórias que se efetivam.
Há várias Inovações a ter em conta a fim de não permitir a) o desperdício de alimentos b) que estes alimentos sejam arremessados para o caixote do lixo pelos Utentes que os não querem c) que estes alimentos sejam vendidos a terceiros para adquirirem Tabaco, droga ou outras substâncias nocivas. Assim, 1.ª Inovação: Efetivamente, os Utentes, no ato da Inscrição, dizem, imediatamente, quais são os alimentos que não usam nas suas habitações e os que mais confecionam. Assim, são excluídos da entrega os alimentos que não consomem.
2.ª Inovação: A par desta medida, há a distribuição de Receitas culinárias que são possíveis de fazer com os alimentos doados. 3.ª Inovação: É distribuída uma Roda de Alimentos a fim de instruir as pessoas de como deve ser uma alimentação saudável. 4.ª Inovação: é distribuída uma Tabela de Quantidades Diárias de Consumo, consoante seja criança, adolescente, homem ou mulher, inscritos no agregado familiar. 5.ª Inovação: Cursos de Economia Doméstica e de Confeção de Pratos Económicos vão ser implementados em cada Centro Alimentar. 6.ª Inovação: imposição de Visita domiciliária por parte da Assistente Social que averigua, in loco, o estado da habitação, o nível de pobreza, as condições de confeção de alimentos e a composição da sua despesa, se existir. 7.ª Inovação: após uma primeira abordagem, os Utentes desempregados, poderão fazer, também eles, Voluntariado a fim de ajudarem outros Carenciados, nomeadamente, fazendo/realizando pequenas reparações e arranjos diversos.
O Centro Alimentar é polivalente uma vez que não esgota a sua atuação na doação de alimentos, pois a) doa roupas e calçado, b) encaminha Utentes para os Centros de Saúde - para potenciais consultas médicas, c) encaminha os Utentes para o IEFP a fim de estes arranjarem trabalho. d) Presta apoio social, psicológico e humanitário nas residências dos Utentes carenciados. Estas ações são imediatas e cumulativas.
O Diretor Executivo e a Assistente Social da Associação, todas as semanas reúnem com as responsáveis dos Centros Alimentares a fim de se inteirarem de todos os pontos pertinentes que concernem ao bom andamento dos serviços. As responsáveis dos Centros alimentares emitem mensalmente relatórios completos sobre as suas atividades.
Os Centros Alimentares efetivam igualmente recolha de fundos e de alimentos a fim de melhor poderem atuar junto dos Utentes, respondendo assim aos múltiplos apelos de ajuda por parte de outras instituições e de Cidadãos atentos à pobreza envergonhada, dispersa por todo o País.
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